Por Paulo Rocha, do Gazeta Nossa
Pois parece, a meu ver, que a coisa é mais ou menos por aí. Se Robson Leite fez o estardalhaço que quis, trouxe a Jaboatão Humberto Costa, fez André Campos declarar seu voto, ganhou mais mídia que todos os pré-candidatos juntos, como reclama agora do partido que, se não ajudou, pelo menos não atrapalhou?
Está devendo explicações Robson Leite, não apenas aos pré-candidatos a vereador, que embarcaram no canto da sereia, mas também a todos os petistas que se julgaram representados, e a todos os jaboatonenses que acreditaram existir ali uma voz de oposição séria.
Na carta de despedida de Robson Leite fica claro, a meu ver, a discrepância de um “candidato” que, há vinte dias urrava nomicrofone da Cidadania FM como o rei dos reis e este, humilde, que hoje se enfia por vontade própria sob os tapetes sujos da briga do PT em Recife.
O significado disto, a meu ver, é que o petista não tinha mesmo intenção de levar adiante a candidatura, apenas se valendo dela para ganhar mídia, pois os problemas do PT em Recife, salvo informações sonegadas, em nada obstruem o caminho do vereador, que se jactava inclusive de altos índices nas pesquisas. A desistência do petista em Jaboatão também não ajuda em nada o partido ao qual ele e irmãos são filiados. Além de promover a discórdia partidária, consegue estender até Jaboatão o manto sujo da incongruência petista, que disputa entre si mesmo quando está perdendo.
Vem agora o vereador dizer que “Uma andorinha só não faz verão”. Não aprendeu mesmo com Elias. Fora as andorinhas que ele afastou por livre e espontânea vontade, não vi nenhuma outra, inclusive em seu partido, que obstaculizasse seu itinerário. O tempo que tem é o mesmo de outros pré-candidatos, que enfrentam problemas com seus partidos também, como todo pré-candidato.
Vejo então, na minha miopia política, três opções:
1. O vereador Robson Leite queria ser ungido publicamente por Lula;
2. O vereador Robson Leite não queria de fato ser prefeito no lugar do prefeito que antes apoiava, o negócio é a vereança mesmo e o discurso era pra inflar seu nome;
3. O vereador foi “convencido” sob ameaças de tortura chinesa e empalamento otomano, a abandonar suas pretensões por algum amigável situacionista.
Escolha sua opção e, se imaginar outra (tipo virus CC), por favor não mande para a redação. Não tenho passado bem do estômago ultimamente.
A pedra da desistência de Robson Leite à Prefeitura de Jaboatão já era cantada há seis meses, pelos situacionistas, quanto o vereador iniciou seu voo solo alavancado por denúncias contra a prefeitura, sempre em tom elevado, alguns graus acima do chão. Na época, aliados de Elias diziam: “Conhecemos o homem, tá tudo sendo feito de forma pensada. Ele ganha mídia agora como se fosse candidato a prefeito, e depois, bem mais conhecido, volta para ser vereador com a votação garantida”.
Pois parece, a meu ver, que a coisa é mais ou menos por aí. Se Robson Leite fez o estardalhaço que quis, trouxe a Jaboatão Humberto Costa, fez André Campos declarar seu voto, ganhou mais mídia que todos os pré-candidatos juntos, como reclama agora do partido que, se não ajudou, pelo menos não atrapalhou?
Está devendo explicações Robson Leite, não apenas aos pré-candidatos a vereador, que embarcaram no canto da sereia, mas também a todos os petistas que se julgaram representados, e a todos os jaboatonenses que acreditaram existir ali uma voz de oposição séria.
Na carta de despedida de Robson Leite fica claro, a meu ver, a discrepância de um “candidato” que, há vinte dias urrava nomicrofone da Cidadania FM como o rei dos reis e este, humilde, que hoje se enfia por vontade própria sob os tapetes sujos da briga do PT em Recife.
O significado disto, a meu ver, é que o petista não tinha mesmo intenção de levar adiante a candidatura, apenas se valendo dela para ganhar mídia, pois os problemas do PT em Recife, salvo informações sonegadas, em nada obstruem o caminho do vereador, que se jactava inclusive de altos índices nas pesquisas. A desistência do petista em Jaboatão também não ajuda em nada o partido ao qual ele e irmãos são filiados. Além de promover a discórdia partidária, consegue estender até Jaboatão o manto sujo da incongruência petista, que disputa entre si mesmo quando está perdendo.
Vem agora o vereador dizer que “Uma andorinha só não faz verão”. Não aprendeu mesmo com Elias. Fora as andorinhas que ele afastou por livre e espontânea vontade, não vi nenhuma outra, inclusive em seu partido, que obstaculizasse seu itinerário. O tempo que tem é o mesmo de outros pré-candidatos, que enfrentam problemas com seus partidos também, como todo pré-candidato.
Vejo então, na minha miopia política, três opções:
1. O vereador Robson Leite queria ser ungido publicamente por Lula;
2. O vereador Robson Leite não queria de fato ser prefeito no lugar do prefeito que antes apoiava, o negócio é a vereança mesmo e o discurso era pra inflar seu nome;
3. O vereador foi “convencido” sob ameaças de tortura chinesa e empalamento otomano, a abandonar suas pretensões por algum amigável situacionista.
Escolha sua opção e, se imaginar outra (tipo virus CC), por favor não mande para a redação. Não tenho passado bem do estômago ultimamente.
Paulo Rocha é editor do Jornal Gazeta Nossa
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