Artigo de Opinião
Transformação pela educação
Artigo do Prefeito Elias Gomes publicado no Jornal do Commercio desta terça-feira (29/03)
Transformação pela educação
Artigo do Prefeito Elias Gomes publicado no Jornal do Commercio desta terça-feira (29/03)
Com um percentual considerável de alunos ainda fora da sala de aula, o que reflete o descaso a que foi relegada a educação no município nas últimas décadas, Jaboatão dos Guararapes conseguiu algo impensável no ano passado. O município foi apontado pelo Ministério da Educação, através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), como o que mais avançou na qualidade do ensino na Região Metropolitana.
As escolas de ensino fundamental - da 2ª à 8ª série – chegaram em 2009 a superar a meta projetada pelo próprio ministério e avançar mais do que os municípios vizinhos. Teria Jaboatão operado um milagre? Evidente que não. Apenas priorizou-se o que de mais importante se faz necessário nesta área valorizar o professor, melhorar a infraestrutura das escolas e focar no processo de gestão escolar, agora submetido a metas que incluem combate à evasão, à repetência e ao controle da comunidade onde a escola está inserida.
Não foi fácil. Sobretudo porque, além da falta de prédios adequados – escolas funcionavam até em mercados e galpões – cerca de 40% delas ainda estão instaladas em prédios alugados, o que demonstra a precariedade da situação. Em 15 anos o município tinha construído apenas quatro escolas.
Em dois anos conseguiu-se fazer funcionar os conselhos escolares, implantou-se a eleição direta para escolha dos diretores, limitando a participação no pleito àqueles que tivessem capacidade de administrar atestada através de cursos de capacitação, estabeleceu-se um contrato de gestão a ser cumprido pela administração escolar, a merenda escolar adquiriu melhor qualidade com a introdução de frutas e alimentos da cozinha regional e na área rural conta com café da manhã, cada aluno recebeu fardamento e material escolar próprio, e as escolas ganharam um kit conectividade.
Os professores, além do piso nacional e da reformulação do Plano de Cargos e Salários, contam com a implantação de um programa de formação continuada e este ano estão recebendo kit material incluindo notebook. Muitas escolas ganharam laboratórios de informática. No momento, está em implantação a banda larga em toda a rede.
Hoje, a Secretaria da Educação acompanha online o funcionamento das escolas, coisa rara entre os estados nordestinos.
Os conselhos escolares recebem recursos do MEC vinculados a alguns programas federais e do Tesouro Municipal para pequenas despesas com materiais didáticos.
Para os administradores que acham inútil investir na educação por entender, erroneamente, que ela não traz retorno, um levantamento recente de acompanhamento da gestão municipal constatou que hoje os jaboatonenses colocam a merenda escolar como a segunda ação municipal melhor avaliada, perdendo apenas para a limpeza pública.
A meta do município é, além de avançar na qualidade, construir 30 novas escolas até o final de 2012, garantindo vaga a todos os alunos de 0 a 14 anos. Onde há terreno estamos construindo mas também adotamos, por economicidade e necessidade de correr contra o tempo, a prática de adquirir prédios de escolas particulares que estão fechando.
Essa escolas ocupavam o vácuo da inoperância do poder público. Agora, como deve ser, sobretudo em municípios de população carente como Jaboatão, a escola privada, ao contrário do que acontece em muitos lugares, está saindo para que chegue o ensino público e gratuito.
Jaboatão precisa andar muito ainda para chegar a um bom nível e superar o atraso de décadas mas, por enquanto, vem tentando seguir os passos do mestre Paulo Freire para quem “a educação sozinha não muda o mundo mas, sem educação, o mundo não será transformado”.
As escolas de ensino fundamental - da 2ª à 8ª série – chegaram em 2009 a superar a meta projetada pelo próprio ministério e avançar mais do que os municípios vizinhos. Teria Jaboatão operado um milagre? Evidente que não. Apenas priorizou-se o que de mais importante se faz necessário nesta área valorizar o professor, melhorar a infraestrutura das escolas e focar no processo de gestão escolar, agora submetido a metas que incluem combate à evasão, à repetência e ao controle da comunidade onde a escola está inserida.
Não foi fácil. Sobretudo porque, além da falta de prédios adequados – escolas funcionavam até em mercados e galpões – cerca de 40% delas ainda estão instaladas em prédios alugados, o que demonstra a precariedade da situação. Em 15 anos o município tinha construído apenas quatro escolas.
Em dois anos conseguiu-se fazer funcionar os conselhos escolares, implantou-se a eleição direta para escolha dos diretores, limitando a participação no pleito àqueles que tivessem capacidade de administrar atestada através de cursos de capacitação, estabeleceu-se um contrato de gestão a ser cumprido pela administração escolar, a merenda escolar adquiriu melhor qualidade com a introdução de frutas e alimentos da cozinha regional e na área rural conta com café da manhã, cada aluno recebeu fardamento e material escolar próprio, e as escolas ganharam um kit conectividade.
Os professores, além do piso nacional e da reformulação do Plano de Cargos e Salários, contam com a implantação de um programa de formação continuada e este ano estão recebendo kit material incluindo notebook. Muitas escolas ganharam laboratórios de informática. No momento, está em implantação a banda larga em toda a rede.
Hoje, a Secretaria da Educação acompanha online o funcionamento das escolas, coisa rara entre os estados nordestinos.
Os conselhos escolares recebem recursos do MEC vinculados a alguns programas federais e do Tesouro Municipal para pequenas despesas com materiais didáticos.
Para os administradores que acham inútil investir na educação por entender, erroneamente, que ela não traz retorno, um levantamento recente de acompanhamento da gestão municipal constatou que hoje os jaboatonenses colocam a merenda escolar como a segunda ação municipal melhor avaliada, perdendo apenas para a limpeza pública.
A meta do município é, além de avançar na qualidade, construir 30 novas escolas até o final de 2012, garantindo vaga a todos os alunos de 0 a 14 anos. Onde há terreno estamos construindo mas também adotamos, por economicidade e necessidade de correr contra o tempo, a prática de adquirir prédios de escolas particulares que estão fechando.
Essa escolas ocupavam o vácuo da inoperância do poder público. Agora, como deve ser, sobretudo em municípios de população carente como Jaboatão, a escola privada, ao contrário do que acontece em muitos lugares, está saindo para que chegue o ensino público e gratuito.
Jaboatão precisa andar muito ainda para chegar a um bom nível e superar o atraso de décadas mas, por enquanto, vem tentando seguir os passos do mestre Paulo Freire para quem “a educação sozinha não muda o mundo mas, sem educação, o mundo não será transformado”.
Um comentário:
E os alunos pisando na lama e no esgoto para chegarem nas escolas. Conta outra que a educação é ruim em jaboatão
Postar um comentário