Por Andreza Maurício, assessora de imprensa do PTB
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| Protesto ganhou as ruas de Jaboatão Centro na manhã de hoje |
Protesto e revolta marcaram o Dia internacional da Mulher em Jaboatão dos Guararapes. Cerca de 150 mulheres participaram do ato "Jaboatão quer ter seus próprios filhos". O evento, organizado pelo PTB municipal, criticou a falta de maternidades na cidade. Com rosas e panfletos, as participantes caminharam pelas ruas de Jaboatão Centro até o terreno onde funcionava a antiga maternidade Rita Barradas, desativada há 12 anos.
Com 700 mil habitantes e apenas 28 leitos no Hospital Geral de Prazeres, construído pelo Governo do Estado, destinados ao atendimento de parturientes, as jaboatonenses têm sido obrigadas a se deslocar para cidades vizinhas no momento do parto. "É importante reforçar que a falta desse serviço em Jaboatão prejudica o atendimento das unidades de saúde dos outros municípios que acabam ficando superlotadas porque precisam dar suporte aos jaboatonenses", ressaltou Luiz Carlos Matos, presidente do PTB em Jaboatão.
Segundo Elionai Alves, dona de casa e grávida de 7 meses, esse deslocamento é bem complicado, uma vez que o marido encontra-se desempregado e ela terá que ir de ônibus para o Imip, local onde a criança nascerá. Outra situação que incomoda a população, é o fato de seus filhos, não poderem nascer na cidade que gostariam. "Fico muito triste quando veja na certidão dos meu netos que eles não nasceram na nossa cidade", comentou a dona de casa, Cristina Souza
Os dados do último censo do IBGE são alarmantes. De acordo com a pesquisa, 67% das crianças residentes em Jaboatão não nasceram no município. Ainda segundo os dados, dos 700 mil habitantes da cidade, aproximadamente 370 mil são do sexo feminino
Com 700 mil habitantes e apenas 28 leitos no Hospital Geral de Prazeres, construído pelo Governo do Estado, destinados ao atendimento de parturientes, as jaboatonenses têm sido obrigadas a se deslocar para cidades vizinhas no momento do parto. "É importante reforçar que a falta desse serviço em Jaboatão prejudica o atendimento das unidades de saúde dos outros municípios que acabam ficando superlotadas porque precisam dar suporte aos jaboatonenses", ressaltou Luiz Carlos Matos, presidente do PTB em Jaboatão.
Segundo Elionai Alves, dona de casa e grávida de 7 meses, esse deslocamento é bem complicado, uma vez que o marido encontra-se desempregado e ela terá que ir de ônibus para o Imip, local onde a criança nascerá. Outra situação que incomoda a população, é o fato de seus filhos, não poderem nascer na cidade que gostariam. "Fico muito triste quando veja na certidão dos meu netos que eles não nasceram na nossa cidade", comentou a dona de casa, Cristina Souza
Os dados do último censo do IBGE são alarmantes. De acordo com a pesquisa, 67% das crianças residentes em Jaboatão não nasceram no município. Ainda segundo os dados, dos 700 mil habitantes da cidade, aproximadamente 370 mil são do sexo feminino
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