Por Paulo Rocha, do Gazeta Nossa
Vejam o absurdo registrado dia 14 de abril na Avenida Canal. Foram despejadas na rua toneladas de cimento e ferro, interrompendo 3/4 da via. Os moradores não querem dizer quem fez a “encomenda”, mas um cidadão retirava e endireitava os ferros do imenso entulho, com calma e tranquilidade, numa “oficina” improvisada na rua, tranquilamente, sem ser interrompido. A cena parece de um tempo em que a cidade não era de ninguém. Agora falam tanto em Cidade Nova que fiquei me perguntando que raios de novidade é esta.
O fato parece ser que a prefeitura de Jaboatão optou por abandonar de vez a Avenida Canal e seus moradores, por pura ranzinice de adolescente magoado.
A história foi mais ou menos assim: A avenida foi construída em 2002/2003, no Governo de Rodovalho, que deu um jeito de homenagear seu pai, e batizou a via de José Rodovalho. Pois bem, saiu Fernando Rodovalho da prefeitura e ninguém mais deu bola para a avenida (moderna para a época, uma grande obra com canal revestido), que deveria ter seguido seu projeto, margear a lagoa e ir até Barra de Jangada. Como a burrice política não permite que prefeitos continuem obras dos antecessores, as margens foram sendo ocupadas e o que era asfalto virou pó e buracos.
Em 2010, uma sucessão de denúncias sobre o estado da Avenida José Rodovalho fez a administração Elias Gomes prometer, em janeiro de 2011, que iria limpar, asfaltar e dotar de equipamentos esportivos e trazer novas linhas de ônibus para os moradores.
Estranhamente, a primeira medida foi trocar o nome da Avenida, sem nenhum motivo, sem consultar a população nem mandar projeto para a câmara. Uma grande bobagem, na verdade, porque todo mundo conhece a avenida como Avenida Canal.
Como houve grande celeuma na época, a prefeitura acabou embirrando com o caso. Botou a placa com o nome de José Rodovalho, mas em compensação não fez nada do que prometera pela via, que se deteriora a cada dia e já parece um charco em muitos locais, com crateras imensas e alagadas, criação de animais e uso particular do espaço público.
Vejam o absurdo registrado dia 14 de abril na Avenida Canal. Foram despejadas na rua toneladas de cimento e ferro, interrompendo 3/4 da via. Os moradores não querem dizer quem fez a “encomenda”, mas um cidadão retirava e endireitava os ferros do imenso entulho, com calma e tranquilidade, numa “oficina” improvisada na rua, tranquilamente, sem ser interrompido. A cena parece de um tempo em que a cidade não era de ninguém. Agora falam tanto em Cidade Nova que fiquei me perguntando que raios de novidade é esta.
O fato parece ser que a prefeitura de Jaboatão optou por abandonar de vez a Avenida Canal e seus moradores, por pura ranzinice de adolescente magoado.
A história foi mais ou menos assim: A avenida foi construída em 2002/2003, no Governo de Rodovalho, que deu um jeito de homenagear seu pai, e batizou a via de José Rodovalho. Pois bem, saiu Fernando Rodovalho da prefeitura e ninguém mais deu bola para a avenida (moderna para a época, uma grande obra com canal revestido), que deveria ter seguido seu projeto, margear a lagoa e ir até Barra de Jangada. Como a burrice política não permite que prefeitos continuem obras dos antecessores, as margens foram sendo ocupadas e o que era asfalto virou pó e buracos.
Em 2010, uma sucessão de denúncias sobre o estado da Avenida José Rodovalho fez a administração Elias Gomes prometer, em janeiro de 2011, que iria limpar, asfaltar e dotar de equipamentos esportivos e trazer novas linhas de ônibus para os moradores.
Estranhamente, a primeira medida foi trocar o nome da Avenida, sem nenhum motivo, sem consultar a população nem mandar projeto para a câmara. Uma grande bobagem, na verdade, porque todo mundo conhece a avenida como Avenida Canal.
Como houve grande celeuma na época, a prefeitura acabou embirrando com o caso. Botou a placa com o nome de José Rodovalho, mas em compensação não fez nada do que prometera pela via, que se deteriora a cada dia e já parece um charco em muitos locais, com crateras imensas e alagadas, criação de animais e uso particular do espaço público.
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