Por César Ramos
1. A RESPONSABILIDADE DO PREFEITO COM O CLIENTELISMO DA CÂMARA.
Para quem não se recorda, em 2008, Elias Gomes chegou ao poder em condições excepcionais, onde, dos 21 v
Para quem não se recorda, em 2008, Elias Gomes chegou ao poder em condições excepcionais, onde, dos 21 v
ereadores eleitos, apenas 1 pertencia a sua base aliada. Mas não demorou muito tempo para que o prefeito, recém eleito, cooptasse 100% da câmara dos vereadores. Incluindo os vereadores do PT, PV, PCdoB e do atual PPL. Após passar quase quatro anos se valendo de meios “ antirrepublicanos” para aprovar seus projetos, aditivos e o orçamento anual, agora, após sua reeleição, tenta “cortar as asas” de quem, durante tanto tempo, o ajudou a governar. Hipocrisia tem limites. Em nome da governabilidade Elias Gomes alimentou, durante muito tempo, uma relação promíscua com a Câmara e hoje, devido à crise fiscal, não possui mais condições de sustentar o peso da velha estrutura do poder.
2. O "MODUS OPERANDI" DA CÂMARA DOS VEREADORES FUNCIONAR:
A Câmara Municipal, embora seja um poder autônomo com prerrogativas constitucionais legislativas, na prática, a Câmara Municipal se transformou em um balcão de negócios. Essa relação clientelista é uma via de mão dupla, onde, tanto o prefeito “mexe seus pauzinhos” para conseguir aprovar seus interesses, como foi o caso da PL42 (que tornou passivo de venda, importantes imóveis da cidade) que foi aprovada sem o mínimo de transparência e democracia. Agora, o prefeito prova do seu próprio veneno, onde está tendo seus interesses contrariados na apreciação da Lei Orçamentária Anual (LOA/2013), o que nos “tempos de amizade” com a Câmara, transcorria conforme “seu rei mandava dizer.” Isso revela que esse conflito entre Câmara X Prefeito, não passa do sujo falando do mal lavado.
3. ELIAS, A CRISE FISCAL E A CABEÇA DE NECO.
Dois fatores levaram o prefeito a romper com os acordos que, historicamente, mantinha com a câmara dos vereadores. O primeiro deles foi a votação das últimas eleições (que já está subindo para a cabeça do prefeito), onde foram eleitos a maioria dos vereadores de sua base aliada, fato que tem feito o prefeito crescer sua ambição de, também, querer indicar o presidente da câmara, transformando, por vez, o Legislativo Municipal em mais uma secretária do Palácio da Batalha. Daí vem as declarações públicas do prefeito contra a figura de Neco, como tentativa de jogar a opinião popular contra a figura do atual presidente da câmara. Este, que já se encontra no poder há mais de duas décadas, é o que podemos chamar de “o Sarney de Jaboatão.
2. O "MODUS OPERANDI" DA CÂMARA DOS VEREADORES FUNCIONAR:
A Câmara Municipal, embora seja um poder autônomo com prerrogativas constitucionais legislativas, na prática, a Câmara Municipal se transformou em um balcão de negócios. Essa relação clientelista é uma via de mão dupla, onde, tanto o prefeito “mexe seus pauzinhos” para conseguir aprovar seus interesses, como foi o caso da PL42 (que tornou passivo de venda, importantes imóveis da cidade) que foi aprovada sem o mínimo de transparência e democracia. Agora, o prefeito prova do seu próprio veneno, onde está tendo seus interesses contrariados na apreciação da Lei Orçamentária Anual (LOA/2013), o que nos “tempos de amizade” com a Câmara, transcorria conforme “seu rei mandava dizer.” Isso revela que esse conflito entre Câmara X Prefeito, não passa do sujo falando do mal lavado.
3. ELIAS, A CRISE FISCAL E A CABEÇA DE NECO.
Dois fatores levaram o prefeito a romper com os acordos que, historicamente, mantinha com a câmara dos vereadores. O primeiro deles foi a votação das últimas eleições (que já está subindo para a cabeça do prefeito), onde foram eleitos a maioria dos vereadores de sua base aliada, fato que tem feito o prefeito crescer sua ambição de, também, querer indicar o presidente da câmara, transformando, por vez, o Legislativo Municipal em mais uma secretária do Palácio da Batalha. Daí vem as declarações públicas do prefeito contra a figura de Neco, como tentativa de jogar a opinião popular contra a figura do atual presidente da câmara. Este, que já se encontra no poder há mais de duas décadas, é o que podemos chamar de “o Sarney de Jaboatão.
César Ramos
Presidente da Comissão Provisória do PSOL
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