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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Elias Gomes critica ministro da fazenda e prorrogação do IPI: "É samba de uma nota só!"


Prorrogação mantém a redução dos repasses federais para estados e municípios

A decisão do Governo Federal de prorrogar até junho de 2013 o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e eletrodomésticos da linha branca (fogões, tanquinhos, máquinas de lavar e geladeiras) e móveis foi recebida com indignação pelo prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. É que com a medida, estados e municípios continuam sofrendo redução em suas receitas.

“O Governo Federal deveria estimular a indústria da construção civil brasileira com obras de infraestrutura a exemplo de aeroportos, habitações, e não ficar apenas dando incentivos que beneficiam tão-somente uma determinada região da federação ou um ou dois estados”, criticou Elias.

Para Elias Gomes, a prorrogação comprova que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está esgotado. “É samba de uma nota só”, criticou.

A partir de janeiro, as alíquotas serão recompostas gradualmente, até voltarem aos níveis normais em julho. A exceção são os caminhões, cujo IPI será zerado permanentemente, as máquinas de lavar e os papéis de parede, cuja alíquota permanecerá em 10% por tempo indeterminado.

No caso da linha branca e de móveis, painéis e laminados, as alíquotas atuais permanecerão em vigor até o fim de janeiro. De fevereiro a junho, haverá a cobrança de alíquotas intermediárias. Para os veículos, a recomposição do imposto se dará em duas etapas: as alíquotas subirão em janeiro, em abril, até alcançarem os patamares normais em julho.

De acordo com o ministro, o governo deixará de arrecadar R$ 3,263 bilhões com a prorrogação do IPI reduzido. Do total, R$ 2,063 bilhões se referem à desoneração dos automóveis, R$ 650 milhões aos móveis e painéis e R$ 550 milhões aos produtos da linha branca.

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