Foi anunciada ontem (06), pela presidenta Dilma Roussef, a liberação de R$ 1,785 bilhões para investimentos no Estado de Pernambuco nas áreas de mobilidade, saneamento e pavimentação. Destes recursos, R$ 160 milhões foram liberados para a construção da Via Metropolitana Sul, em Jaboatão. O custo total da obra é de R$ 350 milhões.
Pelo projeto inicial, a via metropolitana sul terá 13 quilômetros de extensão e será de mão dupla, dividida em quatro trechos. O primeiro liga a estrada de Curcurana até a comunidade de Novo Horizonte, próximo ao Canal Olho Dágua. O segundo trecho prossegue até o Canal de Setúbal, seguindo até a BR-101, pela margem leste da Lagoa Olho D'água. Por último, haverá um contorno de 5,93 quilômetros de extensão pelo lado oeste da lagoa. A proposta para a implantação da via foi baseada em estudo da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).
Não foi definida uma data para o início das obras, mas a primeira etapa que é a de desapropriação das invasões nas margens da lagoa já foi quase toda finalizada. Todos as moradias num raio de 100 a 200 metros já foram cadastrados e mais de 1.200 famílias já receberam moradias e deixaram as margens da lagoa no final do ano passado.
A prefeitura de Jaboatão é a responsável pela fiscalização, para evitar que as margens da lagoa sejam novamente invadidas. Mas a alguns espertinhos voltaram a invadir o local, visando as indenizações.
Hoje pela manhã, a prefeitura de Jaboatão montou uma grande operação de desapropriação junto com a polícia militar, civil e o grupamento de meio ambiente de Jaboatão - "Esta já é a segunda grande operação que fazemos na área. Semana passada retiramos várias novas moradias da margens da lagoa, ali no final do canal de setúbal. Essas pessoas voltaram e hoje estamos retirando todo mundo novamente. Estamos aumentando a fiscalização e o controle. Infelizmente muita gente volta a invadir para tentar ser indenizado, o que atrapalha o projeto de revitalização da área" - explica a secretária municipal de desenvolvimento da cidade, Fátima Lacerda.
Um comentário:
O grande problema deste projeto é que não há saída prevista por Candeias ou Piedade. Com isto o trânsito ns Bernardo e na Ayrton continuam ou pioram, salvo melhor juízo.
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