Ricardo Valois prometeu coletiva de imprensa amanhã para explicar porque parlamentares não aprovaram a doação do terreno do IFPE ao MEC
O clima está pegando fogo na Câmara de Jaboatão agora a tarde, depois que os vereadores decidiram não aprovar o Projeto de Lei (PL) que doa um terreno em Cavaleiro para a construção de uma escola técnica do IFPE. Caso o projeto não seja votado até amanhã (07), Jaboatão perde a escola técnica, de acordo com o prazo máximo fixado pelo Ministério da Educação (MEC).
Dezenas de estudantes ocuparam a plenária municipal no final na manhã de hoje e exigiram que os vereadores colocassem e assunto em pauta e aprovassem o projeto. Quase todos os vereadores se negaram a negociar com os estudantes e deixaram a sessão.
Logo em seguida, os estudantes protestaram em frente prédio do legislativo municipal, em Prazeres, e exigiram ter uma comissão de estudantes recebida pelos vereadores. Após muita discussão, o presidente da câmara de vereadores de Jaboatão, Ricardo Valois (PT), decidiu não receber os estudantes e cancelou todas as sessões de hoje e de amanhã.
De acordo com a assessoria de imprensa da câmara de Jaboatão, Ricardo Valois concederá uma entrevista coletiva amanhã para explicar os motivos pelos quais os vereadores não aprovaram a doação do terreno. Valois disse ainda que tem argumentos sólidos que comprovam que o município não perderá o IFPE caso a doação do terreno não seja aprovada até amanhã.
Nos bastidores do poder comenta-se que os vereadores não aprovaram o projeto do IFPE em retaliação ao prefeito Elias Gomes (PSDB), que teria se negado a negociar "favores" com um grupo de parlamentares. Ontem a noite, o deputado Betinho Gomes (PSDB), acusou o ex-presidente da câmara, o vereador Neco (PSC), de estar liderando o movimento de "boicote" ao IFPE.
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