O prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), assinou nesta segunda-feira (15) a Portaria de nº3, que oficializa a criação do Comitê Executivo de Acompanhamento das Obras de Contenção da Erosão Marinha (Ceamar).
O Comitê, que será constituído por representantes da prefeitura e sociedade civil, terá a responsabilidade de debater e fiscalizar todo o processo das obras de recuperação da orla, com reuniões que ocorrerão quinzenalmente.
O interessante de toda esta situação é que dezenas de obras se arrastam atrasadas pela cidade e o prefeito Elias Gomes vem dando ênfase apenas a esta obra na orla, que lógico é importante, mas não é a única que deve ser priorizada. A impressão que temos é de que todo este interesse de Elias é pessoal, já que ele mora na beira mar...
E enquanto a obra na orla avança sem atrasar (pelo menos por enquanto, nunca se sabe quando se trata de obras da prefeitura de Jaboatão), obras como as de drenagem da Lagoa Olho D'água, pavimentação de ruas, urbanização, contenção de encostas, reforma de teatro, praças e até mesmo serviços básicos como iluminação pública e coleta de lixo definham, estão atrasadas, sem qualquer previsão de execução ou conclusão. Ah! E nenhum comitê é criado para acompanhar e fiscalizar essas obras. Pra que mexer na casa de abelhas, não é Elias Gomes? Definitivamente, a criação deste comitê da orla neste momento pegou mal...
Será que não está na hora do prefeito começar a governar realmente para todos? Jaboatão não se resume a orla. Como já disse, esta é uma obra importante, mas é preciso que o governo municipal também desenvolva ações em outras regiões, que as ações sejam descentralizadas, visando o desenvolvimento de Jaboatão como um todo. Hoje temos um grande projeto na orla (projeto este que também é estadual, é bom lembrar) e nenhum outro projeto relevante em outras regiões, numa cidade com as carências de Jaboatão.
Assim, novamente, a impressão que tenho é que Elias Gomes brinca de governar. Governa para poucos, está perdido, cada dia mais perdido e descompromissado para com a população... Assim não dá!
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